segunda-feira, 9 de julho de 2018

Dominic Raab é o substituto de David Davis como ministro do Brexit

BREXIT
Edgar Caetano    9/7/2018, 10:35





















David Davis já tem substituto: Dominic Raab foi nomeado por Theresa May para assumir a liderança das negociações para tirar o Reino Unido da União Europeia.

David Davis já tem substituto: Dominic Raab foi nomeado por Theresa May para assumir a liderança das negociações para tirar o Reino Unido da União Europeia. 
O novo ministro já fazia parte do Governo de Theresa May, com responsabilidades na área da política de habitação.

A nomeação de Raab surge depois de David Davis ter batido com a porta, na noite de domingo, por não se rever na estratégia de Theresa May para negociar a saída da União Europeia.

As mexidas estão a levar a uma mini-remodelação no governo de Theresa May, que agora tem de nomear alguém para ficar com a pasta da habitação (que era de Raab) e, além disso, nomear um adjunto para este Ministério do Brexit — já que Steve Baker, adjunto de David Davis, também saiu.

Ao contrário de, por exemplo, Theresa May, Dominic Raab foi um acérrimo defensor do voto pela saída da União Europeia, antes do referendo de junho de 2016.

O homem que agora irá liderar as negociações com Michel Barnier, que lidera a “equipa” da União Europeia, tem 44 anos e, antes de ir para a política, em 2010, trabalhou na advocacia. 
Mas os caminhos de Raab e do ministro-demissionário David Davis já se cruzaram — o novo ministro já foi chefe de gabinete de David Davis.

Sabe-se aquilo que Raab pensa sobre o Brexit — é um defensor da saída da UE — mas também se sabe que o novo ministro considera que as negociações têm decorrido de forma “conturbada” até ao momento. 
E o que é preciso para uma conclusão bem sucedida? 
“Flexibilidade e pragmatismo“, respondeu Dominic Raab em entrevista à BBC na semana passada.

A Comissão Europeia não quis alongar-se em comentários sobre o impacto da saída de David Davis, para as negociações. 
Citada pela BBC, fonte da Comissão Europeia garantiu que, para o lado europeu, “não há qualquer impacto. 
Estamos cá para trabalhar”. 
Vai continuar a haver “boa vontade” nestas negociações, garante a mesma fonte, para assegurar um bom acordo para a UE e para o Reino Unido.

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