quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Em direto/ Senado brasileiro vai decidir impeachment de Dilma Rousseff em duas votações

CRISE POLÍTICA NO BRASIL

Os 81 senadores brasileiros terão de votar separadamente nas duas penas previstas pelo impeachment: afastamento da Presidência do Brasil e inabilitação para cargos públicos por oito anos.

 Atualizações em direto
18:19 Milton Cappelletti+
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, lê o resultado da votação do impeachment de Dilma Rousseff e assina a sentença.

18:11 Milton Cappelletti+
Senado decide que Dilma Rousseff não perde direitos políticos

Senado rejeita a pena para Dilma Rousseff de inabilitação por oito anos para a ocupação de cargos públicos, o que incluía não poder candidatar-se a eleições ou até mesmo trabalhar em universidades públicas, por exemplo.

42 senadores votaram a favor da inabilitação, mas eram necessários 54 votos para a aprovação da pena, ou seja, dois terços do Senado. 
36 parlamentares votaram contra a rejeição da perda de direitos políticos de Dilma Rousseff e três se abstiveram.

18:02 Milton Cappelletti
Apesar de o resultado da votação ter sido previsível até para os aliados de Dilma Rousseff, há dois votos que surpreenderam no resultado final.

O senador Telmário Mota (PDT), que defendeu Dilma Rousseff nas sessões de julgamento da ex-Presidente, votou contra a petista. 
Já o presidente do Senado, Renan Calheiros, votou a favor do impeachment.

17:56 Milton Cappelletti+
Michel Temer será Presidente do Brasil até 31 de dezembro de 2018

É de salientar que o Brasil tem um sistema político presidencialista, ou seja, não está prevista a realização de eleições antecipadas, com exceção de casos muito específicos e pouco prováveis, conforme explicamos neste artigo.

A duração do cargo de Presidente no Brasil é de quatro anos. 
Dilma Rousseff assumiu o seu segundo mandato a 1 de janeiro de 2015 e terminaria a 31 de dezembro de 2018. 
Michel Temer, que era vice-Presidente e estava a exercer o cargo de Presidente interino durante o afastamento temporário de Dilma Rousseff, assume como Presidente efetivo e deve terminar o mandato da petista.

17:46 Milton Cappelletti+
Os 81 senadores votam agora se Dilma Rousseff deve ficar oito anos inabilitada de ocupar cargos públicos. 
A decisão impediria que a ex-Presidente concorresse à eleições ou trabalhasse em universidades públicas, por exemplo.

17:36 Milton Cappellett
Impeachment de Dilma Rousseff é aprovado no Senado

Dilma Rousseff é afastada da Presidência do Brasil por 61 votos favoráveis e 20 contrários. Não houve abstenções. 
Senadores favoráveis ao impeachment cantam o hino nacional brasileiro, enquanto os defensores da ex-Presidente permanecem calados.

Michel Temer vai assumir como Presidente efetivo do Brasil e vai terminar o mandato de Dilma Rousseff até 31 de dezembro de 2018.

17:33 Milton Cappelletti
Chegou o momento. Começa a votação do afastamento definitivo de Dilma Rousseff. São necessários 54 votos para aprovar o impeachment.

17:27 Milton Cappelletti
Ronaldo Caiado (DEM) apropria-se do termo “canalha”, utilizado pelo senador Lindbergh Farias, para defender o impeachment e criticar os governos petistas. 
“Canalhas são aqueles que assaltaram a Petrobras, canalhas são aqueles que se enriqueceram com dinheiro público”.

Caiado acredita que “estamos diante de uma oportunidade para o ressurgimento da boa política” e que “todo político a partir de agora tem que ter responsabilidade com aquilo com que se compromete na campanha eleitoral”.

17:23 Milton Cappelletti
"Canalhas, canalhas, canalhas!"

Os senadores Lindbergh Farias (PT) e Vanessa Grazziotin (PCdoB) falam contra o processo de impeachment. Lindbergh Farias diz que todo o processo é uma “farsa” e grita: “Canalhas, canalhas, canalhas!”. 
Pede ainda que os senadores “não pensem nos cargos que Temer está oferecendo, pensem na história”.

Já Vanessa Grazziotin reafirma a inocência de Dilma Rousseff e assegura que a maioria dos senadores “vai cassar uma Presidente inocente”. 
“Não gostam que a gente fala de golpe, mas a gente fala. 
Porque quando tem o rito legal mas sem o crime, isso não é impeachment, é um golpe, não contra Dilma, contra o Brasil.”

17m 17:16 Milton Cappelletti
Começam os encaminhamentos de voto dos senadores

A senadora Ana Amélia (PP) faz o primeiro encaminhamento a favor do impeachment. 
A parlamentar reconheceu que “não é fácil um parlamentar ser juiz”, mas disse que a votação faz parte de “um processo sob a guarda da Constituição”.

17:11 Milton Cappelletti
Presidente do Senado: "A democracia não é o melhor regime por ser infalível, mas por corrigir as suas imperfeições"

O presidente do Senado brasileiro, Renan Calheiros, afirmou que vai respeitar o resultado da votação do impeachment de Dilma Rouseff, independentemente do resultado. 
No seu discurso aos parlamentares, alertou que “qualquer que seja a decisão tomada, poderemos estar cometendo um erro”. 
“A democracia não é o melhor regime por ser infalível, mas por corrigir as suas imperfeições”, sentenciou.

Calheiros disse ainda que “se esforçou para ter diálogo com os dois lados” do processo e pediu desculpas ao Brasil “por qualquer atitude mais contundente e passional”, em referência à discussão que teve no Senado, na última sexta-feira.

16:54 Milton Cappelletti
Após decidir separar a votação do impeachment de Dilma Rousseff em duas votações, específicas para cada uma das penas previstas pela Constituiçao brasileira, Ricardo Lewandowski avança que a próxima etapa da sessão vai contar com quatro encaminhamentos finais de senadores favoráveis à acusação de Dilma Rousseff e quatro encaminhamentos finais de senadores da defesa de Dilma Rousseff.

Anteriormente, estava prevista a participação de apenas dois parlamentares para acusação e dois para a defesa. 
Desta maneira, a sessão da votação do impeachment deve estender-se até mais tarde.

16:28 Milton Cappelletti
Decisão do impeachment dividida em duas votações

Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal, definiu que daria aos senadores a decisão de separar em duas votações o julgamento final do impeachment de Dilma Rousseff.

Desta maneira, os 81 senadores vão votar primeiramente se o mandato da Presidente afastada deve ser impugnado. 
Caso 54 parlamentares decidam favoravelmente, haverá outra votação para decidir se Dilma Rousseff perde os direitos políticos por oito anos.

16:21 Milton Cappelletti
A única manifestação pública feita por Dilma Rousseff, esta quarta-feira, aconteceu na sua conta oficial no Facebook, quando utilizou uma citação feita pela própria Presidente afastada durante o seu discurso ao Senado, esta segunda-feira.













16:12 Milton Cappelletti+
O jornal El País Brasil relata que Dilma Rousseff está a assistir à votação do impeachment no Palácio da Alvorada, residência oficial dos Presidentes do Brasil. 
A Presidente afastada estará acompanhada do ex-Presidente Lula da Silva e de ex-ministros do seu governo.

16:10 Milton Cappelletti+
Dilma Rousseff deverá fazer uma declaração à imprensa por voltas das 18h30 (horário de Lisboa) sobre o resultado do processo de impeachment, avança o jornal Folha de S. Paulo. De acordo com a publicação, a Presidente afastada não deverá responder perguntas dos jornalistas.

16:04 Milton Cappelletti+
É de salientar que a aprovação do impeachment tem duas consequências para Dilma Rousseff:

Afastamento definitivo da Presidência do Brasil.
Inabilitação por oito anos para a ocupação de cargos públicos, o que inclui não poder candidatar-se a eleições ou até mesmo trabalhar em universidades públicas, por exemplo.
O que os senadores estão a debater com Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal, é se é possível separar a votação final do impeachment para cada uma destas penas, de acordo com a Constituição brasileira.

Lewandowski destaca como as leis brasileiras e o regime interno do Senado têm determinações pouco específicas sobre esta proposta, quando aplicada a um processo de impeachment.

15:54 Milton Cappelletti+
O jornal Folha de S. Paulo avança que Michel Temer está a assistir à votação final do impeachment de Dilma Rousseff no Palácio do Jaburu, residência oficial dos vice-presidentes do Brasil. 
O Presidente interino está acompanhado dos seus ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), e aliados, como o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

De acordo com a publicação, Michel Temer deve encaminhar-se ao Palácio do Planalto ainda esta tarde, caso o impeachment seja aprovado, para ser notificado pessoalmente sobre a decisão. 
Em seguida, deverá reunir-se com ministros e aliados para irem juntos ao Congresso Nacional para a cerimónia de posse, prevista para às 19h (horário de Lisboa).

15:46 Milton Cappelletti
Segundo relata o jornal El País Brasil, Michel Temer planeou entregar esta quarta-feira o Orçamento de Estado de 2017 ao Congresso, seguindo o que determina a Constituição brasileira, que estabelece o dia 31 de agosto como data limite para a entrega do documento.

Também está prevista uma conferência de imprensa da equipa económica do Presidente interino meia hora depois.

15:35 Milton Cappelletti+
Senadores pró-Dilma querem separar a votação do impeachment em duas partes

Os partidos aliados a Dilma Rousseff pedem ao presidente do Supremo Tribunal Federal que a votação do julgamento do impeachment de Dilma Rousseff seja separado em duas partes. 
A primeira parte diria respeito ao afastamento definitivo da Presidente afastada e a segunda parte se concentraria na pena de inabilitação por oito anos para que ocupe cargos públicos.

Senadores a favor e contra a proposta estão a debater o pedido este momento.

15:27 Milton Cappelletti+
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, iniciou a sessão com a leitura do relatório resumido de todas as sessões realizadas nesta etapa final do impeachment de Dilma Rousseff.

15:24 Milton Cappelletti+
Na terça-feira, o Senado brasileiro debateu o processo de impeachment durante mais de 14 horas, numa sessão que teve lágrimas, um ex-Presidente do Brasil ambíguo, um “candidato derrotado” nostálgico e referências a Deus.

O Observador fez o resumo dos principais pontos do dia neste artigo.

15:22 Milton Cappelletti+
Cronograma da votação do impeachment de Dilma Rousseff

Boa tarde!

O Observador começa a acompanhar a parte final da sessão do julgamento do impeachment de Dilma Rousseff. 
O Senado brasileiro vai decidir esta quarta-feira se a Presidente afastada perde definitivamente o seu mandato.

Este é o cronograma do dia:

No início da sessão, poderão ser apresentadas algumas questões de ordem referentes ao impeachment ou à maneira como o processo vai ser votado.
Em seguida, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, apresenta um relatório resumido dos fundamentos da acusação e da defesa e das provas apresentadas ao Senado.
Serão admitidos, no máximo, dois oradores favoráveis e dois contrários ao processo de impeachment, que poderão fazer um discurso por até cinco minutos sobre o processo.
Por fim, acontece a votação. 
O Presidente do STF faz a seguinte pergunta aos 81 senadores:
Cometeu a acusada, a Senhora Presidente da República, Dilma Vanna Roussef, os crimes de responsabilidade correspondentes à tomada de empréstimos junto à instituição financeira controlada pela União e à abertura de créditos sem autorização do Congresso Nacional, que lhes são imputados e deve ser condenada à perda do seu cargo, ficando, em consequência, inabilitada para o exercício de qualquer função pública pelo prazo oito anos?”
A votação será aberta, nominal e por registo eletrónico.
Caso 54 senadores (dois terços do Senado) votem “sim”, Dilma Rousseff é afastada permanentemente da Presidência do Brasil. 
Michel Temer é efetivado como Presidente do país e Dilma Rousseff fica impossibilitada de assumir qualquer cargo público por oito anos.
Caso não se consiga chegar aos 54 votos favoráveis ao impeachment, Dilma Rousseff reassume imediatamente a Presidência do Brasil. 
Michel Temer volta a ocupar o cargo de vice-Presidente.
O presidente do STF escreve e lê a sentença e pedirá que todos os senadores a assinem.
A acusação e a defesa serão informadas oficialmente do resultado.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Um guia para a propaganda russa. Parte 2: Whataboutism

ANÁLISE & OPINIÃO, DESTAQUE 2016/08/31 ALEX LEONOR


Euromaidan Imprensa apresenta seu segundo vídeo lidar com táticas de propaganda da Rússia. Encontrar o primeiro vídeo aqui: Um guia para a propaganda russa. Parte 1: Propaganda prepara a Rússia para a guerra.
A máquina de propaganda russa produz fluxos intermináveis de falsificações e histórias de manipulação. 
Embora às vezes eles podem parecer chocante ou tolas, eles estão longe de ser aleatória. Propaganda russa, tanto para o público interno e externo segue técnicas que resultam de vezes de Goebbels. 
Em última análise, é uma arma de guerra. 
Em nossa série Um guia para propaganda russa, examinamos como propaganda funciona, e como se pode evitar a queda para ele.

Durante a Guerra Fria, os ocidentais que lidam com a União Soviética ficou frustrado com a resposta soviética automática aos comentários que foram ainda um pouco crítica em relação à URSS. Os soviéticos diriam "o que sobre ..." antes de trazer algum suposto exemplo de hipocrisia ocidental.
Os soviéticos, por vezes, pareciam menos interessado em defender o comunismo do que em apenas apontar que o Ocidente foi, também, imperfeito.
Diplomatas ocidentais, jornalistas e estudiosos começaram a chamar esta prática: ". whataboutism"
Whataboutism é um desvio constante longe de itens reais relevantes notícias, fatos e argumentos em constantes acusações de hipocrisia.
Isso equivale a quase uma pseudo-ideologia do "não somos perfeitos, mas nem você" em vez de de argumentos na forma: "o nosso sistema é melhor" ou "você não entende."

Whataboutism está vivo e forte hoje na propaganda russa.
O mecanismo básico é uma tentativa de usar tanto as emoções de vergonha ou raiva para inviabilizar um argumento.
Ao acusar seus oponentes ou mesmo apenas os seus interlocutores de hipocrisia, propagandistas esperança de desencadear a emoção de vergonha para diminuir acusações ou desviar a conversa para uma discussão sobre a hipocrisia.
Se a contra-acusação o propagandista usa é absolutamente ridículo, como é frequentemente o caso, então o propagandista é provavelmente não tentando usar vergonha, mas sim usar a raiva para desviar a conversa longe de um assunto importante na mão e em uma constante volta -e-vem sobre algum pedaço irrelevante da história.

Lembre-se, os propagandistas querem mantê-lo distraído e confuso. 
Eles não se preocupam com fatos ou verdade, eles só querem dividir mentalmente e enfraquecer sua audiência para torná-los mais suscetíveis à propaganda ou irresoluto em face da agressão.

O QUE FAZER QUANDO VOCÊ OUVE UMA RESPOSTA "WHATABOUTISM":
  1. Chamar a tática - dizer que você não jogar "whataboutism"
  2. Não se descarrilaram - os propagandistas são, provavelmente, torcendo os fatos para se adequar a sua narrativa.
  3. Não fazer o perfeito é inimigo do bom. Seu oponente está tentando distraí-lo com fatos que têm pouca relevância para o tema em apreço. Atenha-se ao assunto: "Sim, esse evento na época era uma calamidade. Como isso se justificam a Rússia de fazer uma nova calamidade de propósito? "

ALGUNS EXEMPLOS DE WHATABOUTISM RUSSO/SOVIÉTICO:
1. A Rússia não está invadindo a Ucrânia e, além disso, que sobre a hipocrisia dos EUA em contar Rússia para ficar fora da Ucrânia?

Este clip propaganda russa de março 2014 tenta mudar de assunto da invasão então em curso da Rússia da Crimeia, atacando US hipocrisia.
Enquanto as tropas russas estavam invadindo a Ucrânia, este clip atacou os EUA por invadir o Iraque, lutando no Afeganistão, e usando drones armados, tudo ao mesmo tempo negar que a invasão russa da Crimeia estava realmente acontecendo.
Observe como o item conclui com a afirmação "ação militar real ainda não foi dado um sinal verde para pelo Presidente russo, e da Rússia nunca disse que está interessada em guerra com a Ucrânia. Independentemente disso, agressor topo do mundo acusa Moscovo de ser um, aplicando padrões duplos em cima conveniência. "
Na verdade, as tropas russas haviam tomado Crimeia vários dias antes de este clip exibido, e da Rússia também começar a invadir Donbas pouco mais de um mês depois.

2. Os "rebeldes" em Donbass são organizados e violentos e parece que eles estão sendo coordenados e fornecidos pela Rússia? E sobre os protestos organizados meses anteriores em Maidan?

Esse clipe é parte CNN em abril de 2014 durante os primeiros estágios da invasão do Donbas da Rússia.
Em um ponto no clipe da âncora da CNN pede um propagandista russo sobre a recusa dos "manifestantes pró-russos", supostamente a respeitar os acordos de Genebra depor as armas e deixar os edifícios do governo que ocupavam.
O propagandista muda imediatamente para falar sobre os protestos Maidan e Criméia.
Ela diz que não se pode dizer que os russos ocupam prédios em Donbas são soldados russos porque eles estão armados e organizados, porque os manifestantes na Maidan também estavam armados e organizados.
Ela não menciona que os manifestantes em Maidan estavam armados com escudos de madeira self-made e foram auto-organizados, enquanto os russos tomando sobre edifícios administrativos estavam armados com metralhadoras (ver outras diferenças entre manifestantes euromaidan e Donbas separatistas aqui).

Como ficou provado por interceptações telefônicas de principal assessor de Putin Glazyev, este distanciou semelhança com uma revolta popular foi crucial para o Kremlin na fabricação da guerra na Ucrânia através de meios financeiros e organizacionais.
O Techonology era para sustentar "apoio popular", garantir a votação relevante pelas autoridades locais por meio de homens armados (na sua maioria, Russos) que ocupam os edifícios administrativos, invadem sob o pretexto de fornecer "proteção" para a população local.

3. Algumas das transações financeiras sombra de Putin foram revelados nos Papers Panamá. E as outras figuras políticas que foram ligados ao Papers Panamá?


Este item de propaganda russa tenta desviar a atenção dos negócios obscuros de associados próximos de  Putin revelados nos Papers Panamá, mudando o assunto para as relações de pai de David Cameron, e um propagandistas gira que o Guardião estava apenas enfatizando o ângulo de Putin para bajular com MI6.

4. Rússia assassinou um cidadão britânico em Londres com polônio - mas isso que sobre a guerra do Iraque?
Após o Financial Times publicou um editorial sobre o assassinato pela Rússia de Litvinenko em Londres, em 2006, a embaixada russa em Londres respondeu com uma resposta whataboutism clássico. "Por que não se importa sua empresa britânica cuidadosamente e perguntar por que ninguém tem sido até agora considerado responsável pelos mortos britânicos na Guerra no Iraque?
O inquérito Chilcot, por sinal, também carece de transparência.
Será que é porque o estabelecimento sempre sabe melhor? ...
Não é questão menor que a guerra errada no Iraque levou a uma mistura explosiva de fanatismo e cérebros e vísceras de Baathists iraquianos islâmico e corpo de oficiais dissolvidos, que se tornou um fator crucial para a radicalização dos muçulmanos britânicos.
A atual crise de migrantes em Calais e do Mediterrâneo tem as mesmas fontes de intervenções falhas e estratégias do Médio Oriente e Norte da África ".

5. Chernobyl está em chamas, mas que sobre acidentes nucleares em os EUA?
De acordo com o New York Times, os soviéticos forneceram um exemplo clássico de whataboutism em 1986.
Depois de passar dias negar ou minimizar a fusão nuclear de Chernobyl e do fogo, o governo soviético finalmente admitiu que houve um acidente na TASS, a agência oficial de notícias soviética. O breve anúncio foi seguido por um relatório sobre acidentes nucleares nos Estados Unidos, como em Three Mile Island e Rochester.

6. forças russas participaram da anexação Crimeia, mas o que sobre Kosovo?
Após o referendo ilegal à mão armada em 16 de Março de 2016, o presidente russo, Vladimir Putin dirigiu-se à Duma, o que equivale a anexação da Criméia pela Rússia à secessão de Kosovo da Sérvia, essencialmente, endossando a intervenção no Kosovo.
No entanto, no momento da intervenção Kosovo em 2008, o então presidente russo Medvedev condenou-o, dizendo que "Kosovo a independência viola a soberania da Sérvia, é uma violação da lei internacional."
Apenas sete meses depois, quando a Rússia invadiu a Geórgia em agosto de 2008, Medvedev se contradiz usando Kosovo como uma desculpa para invadir a Geórgia, dizendo que a região georgiana da Ossétia do Sul era um tipo diferente de Kosovo.

Kosovo era "mau" para a Rússia, onde havia uma necessidade de condenar o "Ocidente hipócrita", mas bom quando a Rússia precisava para justificar a sua invasão e ocupação de países soberanos.