Anna Dolgov
20 de abril de 2015 13:36 Última edição 20:10
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Natalya Pelevina
O Comité de Investigação da Rússia questionou e impôs a proibição da viagem de um membro do partido político do líder da oposição assassinado Boris Nemtsov em conexão com os protestos políticos que tiveram lugar há três anos, informou a imprensa.
Natalya Pelevina, um membro do partido RPR-Parnas que foi co-fundado por Nemtsov, foi nomeada suspeita de "organização e financiamento de agitação de massas" na Praça Bolotnaya em Moscovo, em Maio de 2012, noticiou a rádio Ekho Moskvy segunda-feira.
O que Pelevina disse foi um caso politicamente motivado, por oficiais do Comité Investigação que procurou no seu apartamento na sexta-feira, apreendendo todos os equipamentos electrónicos, e, então, questionou-a por várias horas, disse o relatório.
Ela foi libertaada depois de assinar um compromisso de permanecer na cidade e não mudar a sua residência, Ekho Moskvy relatou.
Pelevina nega qualquer irregularidade e afirma que ela não compareceu a 06 de maio de 2012 no comício na praça Bolotnaya, informou a imprensa.
Pelevina ativamente em campanha para a adopção nos EUA da Lei Magnitsky, que impõe proibições de viagens e congelamento de bens aos funcionários russos, que considera terem sido violados os direitos humanos.
A lei, aprovada em 2012, foi nomeada após o advogado Sergei Magnitsky, que morreu na prisão em 2009 depois de descobrir a fraude fiscal que alegadamente implicava funcionários russos.
RPR-Parnas é liderada pelo ex-primeiro-ministro Mikhail Kasyanov e ex-deputado da oposição da Duma Vladimir Ryzhkov.
O partido está actualmente a negociar com o Partido do Progresso de Alexei Navalny sobre juntar forças para apresentar uma lista conjunta de candidatos da oposição para as eleições para a Duma do próximo dezembro.
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